Noites do meu pampa, estrelas nuas
Que me vêm como sonâmbula vagar
Esperando me elevar à luz da lua
Pequena e branca gôndola no ar!
Me conhecem os peões e suas prendas,
Esta “louca de Albano”, desvairada,
Que sai de sua cama “toda em rendas”
Para andar no jardim, de madrugada,
Pois que não resisto aos seus apelos
Noites e luas magistrais desta planura
Que me puxam no leito os cabelos
E que, antigos, meus delírios alimentam
(sou eu a lenda viva que comentam)
Na sutil voragem branca de loucura...
27/02/2004
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
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