Sob a luz aconchegante da candeia
Que tremula viva qual carícia,
Sou como a aranha em minha teia
Embora espere idéias sem malícia,
E nunca como presas, sem piedade,
Mas aquelas que vierem por encanto
Que é como nascem de verdade
Os poemas, o riso e mesmo o pranto.
E começo por pensar a natureza
Dessa luz tão doce e aliciante
Que aqui no casarão é ainda acesa.
E se, poeta, queimo velas e pestanas
É que percebo que a chama leva adiante
A vigília do Tempo em filigranas...
19/08/2005
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
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